http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=19824
O discurso que escolhi é do nosso Senhor Presidente da Republica, que teve lugar no mês passado de Setembro. A intervenção do Presidente Aníbal Cavaco Silva deveu-se à entrega do premio “D.Dinis” a Manuel Alegre pela Casa Mateus.
Depois de ler o discurso pude constatar que o texto esta bem redigido, acessível e compreensível a todas as classes sociais. Mas Cavaco Silva cometeu um erro, não ortográfico, mas um erro ainda pior.
Como o título diz, este discurso foi realizado com intenção de felicitar Manuel Alegre pelo prémio recebido. Pois então, o nosso Presidente da Republica parece que se esqueceu do consagrado escritor. Ao longo do texto podemos verificar que as referencias a Manuel Alegre são poucas ou quase nenhumas.
O exemplo disso dá para ver logo no inicio do discurso:
“Senhor Presidente da Fundação Casa de Mateus,
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Vila Real
Ilustres Membros do Júri,
Senhor Presidente da Caixa Geral de Depósitos,
Senhora Directora-Geral do Livro e Bibliotecas,
Distinto Laureado,
Senhoras e Senhores”
Agora pergunto-vos, onde é referido Manuel Alegre? Em “Distinto Laureado”?
A pessoa principal desta cerimónia é cumprimentada pelo Presidente da Republica como Distinto Laureado! E aqui é apenas um começo. Manuel alegre é apenas referido nos primeiros parágrafos do discurso, ou nem tanto.
Penso que Cavaco Silva se esquece ao certo sobre quem ia falar e sobre o que ia falar. A meu parecer, acho uma falta de educação a postura que o discurso do nosso Presidente da Republica teve.
P.S. Boas Festas para todos!! :D
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Almeida Garrett
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWXI5FhRZVK_D6RLBvF5PF4tGbMxvvhmwdcaXMG2FdSTrT8puIOpb3J1JL2bAwo_RpZZy3aWa3kyiGaCdpDkM5nCQvOd8wreLinjW7Jyt-y-0IHHGGT4TUjbFXfb1Aubu6u-jR5dqyp_c/s320/freiluisdesousa_0b.jpg)
Matriculou-se em Direito aos 17 anos e em Coimbra escreveu e ensaiou Mérope.
Estabeleceu-se em Lisboa em 1821, onde, num teatro do Bairro Alto, leva à cena "Catão".
Em 1823 emigra para Inglaterra, regressa a Portugal pouco depois e é de novo forçado a exilar-se. Na sua correspondência do exílio relata as dificuldades que lá se lhe depararam.
Parte para Paris, onde compõe “D.Branca” e “Camões” (publicado em 1825). Em 1828 torna a emigrar, embora continue a exercer a sua actividade política e literária. Colabora no “Chaveco Liberal”.
Continua a sua actividade política na ilha Terceira. Colabora com Mouzinho da Silveira. É soldado no cerco do Porto.
Cria o conservatório de Arte Dramática, a Inspecção-Geral dos Teatros, o Panteão Nacional e o Teatro Normal, sendo mais tarde demitido de director do Conservatório, da Escola de Declamação e de Inspector-geral dos Espectáculos…
Escreve entretanto “o Alfageme de Santarém”, ou “Espada do Condestável”.
Em 1843 escreve “Frei Luís de Sousa”, em 1845 o “Arco de Santana” e no ano seguinte “viagens na Minha Terra”.
O eminente prosador, poeta, dramaturgo, orador, par do reino, fidalgo, cavaleiro da casa real, soldado da liberdade, deputado, diplomata, que procurou através da sua obra que o povo, que tanto amou, encontrasse o caminho da sua verdadeira nacionalidade.
Morreu em Lisboa, em Dezembro de 1854. “Frei Luís de Sousa” é considerado como uma das maiores criações teatrais do romantismo europeu e, no consenso geral, uma das suas melhores obras, e, a atesta-lo, atente-se nas numerosas representações que teve, muitas delas interpretadas pelos maiores nomes da cena portuguesa.
O próprio Almeida Garrett interpretou o papel de Telmo Pais quando o drama se estreou num teatro particular.
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